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Artigo de opinião sobre o filme Obrigado por Fumar

Artigo de opinião sobre o filme Obrigado por Fumar
Quando estamos diante de uma decisão importante, pensamos e analisamos qual é a melhor alternativa, mas, às vezes, ao tomarmos algumas decisões elas podem parecer questionáveis diante dos olhos da sociedade. E é isso, justamente, que o significado de moral busca compreender. Moral é o conjunto de costumes e comportamentos aceitos pela sociedade, definindo o que é certo e errado no convívio social. É importante mencionar que a moral engloba a ética que, por sua vez, é quando refletimos e estudamos sobre as ações morais.
A ética busca mostrar quais são os comportamentos considerados corretos diante da sociedade. Refletir sobre esses assuntos é importante e o filme Obrigado por Fumar, lançado em 2002, dialoga sobre essas questões. O filme, dirigido por Jason Reitman, apresenta a história do porta-voz de uma das grandes empresas de tabaco (Nick Naylor) que presta serviços para a Academia de Estudos do Tabaco. O trabalho dele é defender o direito dos fumantes e ele faz isso diante de uma sociedade que não vê com bons olhos quem tem o hábito de fumar cigarros, fazendo com que ele seja desprezado e questionado em diversos momentos do filme. Durante o desenrolar da história observamos como ele fala sobre o produto utilizando muitas das vezes de técnicas de persuasão e argumentação, favoráveis para o consumo de cigarros. Em vários momentos, é possível o público questionar se o personagem principal está ou não sendo ético devido às suas ações e falas.
É importante mencionar que no seu discurso ele não afirma que há benefício para a saúde consumindo o produto. Apenas tenta minimizar os efeitos que o cigarro causa para convencer as pessoas a consumirem. E é através da boa argumentação que ele busca encontrar uma forma de estar certo, pois segundo o personagem, se você consegue argumentar bem, você nunca estará errado. Essa fala pode ser evidenciada em uma cena do filme onde Nick está em seu apartamento na companhia do seu filho, Joey, e ensina para ele a importância de argumentar e a diferenciar argumentação de negociação.
O filme também mostra as diversas formas que a indústria do tabaco tenta convencer as pessoas ou os consumidores a utilizarem o produto, sempre lembrando que isso parte do pressuposto de que cada um é livre para fazer a sua escolha. Uma das formas que o personagem principal utiliza para promover o uso dos cigarros é encontrar um produtor de Hollywood para criar um filme em que mostrasse, em uma das cenas, os personagens fumando cigarro e indicando relações sexuais, o que induziria a percepção do cigarro como um produto que permite o prazer durante o uso, com isso faria aumentar o número de fumantes e consumidores do produto.
A sociedade poderia ver essa cena e através dela perceber o que ela gostaria de dizer ou o que está mostrando, possibilitando assim intepretações diferentes para cada indivíduo, já que cada um de nós temos os nossos próprios filtros para avaliar se gostamos ou não da mensagem que estamos recebendo. Ou seja, a mesma mensagem que uma pessoa recebe será interpretada segundo os valores morais e juízo de valor, considerando que cada um de nós temos uma maneira de pensar; E é isso que a teoria dos efeitos limitados mostra.
Seguindo essa teoria, a mensagem passa por diversos filtros individuais. Some-se a essa, outra teoria que ocorreu em paralelo, com bastante relação com o filme, sendo a teoria da persuasão, que afirma que o indivíduo tende a se interessar pela mensagem, a partir das informações apresentadas para ele e que ele esteja em acordo.
Também é importante ressaltar a cena em que ele conhece a repórter do jornal de Washington, Heather. Durante a conversa deles no restaurante ela comenta que as pessoas acham que ele é um tipo de Mefistófeles acomodado, que no grego significa aquele que odeia a luz e na literatura é referido como um personagem das entidades demoníacas, sendo considerado aliado de Lúcifer; este personagem está presente nas várias interpretações do mito de Fausto de Goethe. A personagem deixa claro nesta declaração para o personagem, um juízo de valor em que já o condena.
Nessa mesma cena, Nick fala com ela a seguinte frase: “todos têm uma hipoteca para pagar”. Com isso podemos inferir que ele não se importa se as ações dele estão certas ou erradas, ele apenas quer fazer com que as pessoas consumam o produto, no caso cigarros e se seu objetivo for alcançado, não importa a forma que ele conseguiu o resultado. Neste ponto fica claro que as ações e atitudes do personagem nem sempre são éticas.
Com isso podemos entender que os valores morais variam de pessoa para pessoa. O filme mostra bem isso a partir do personagem principal, pois segundo ele, se a pessoa conseguir argumentar bem nunca estará errada, mesmo que defendendo ações ou produtos considerados imorais, ou, mesmo, ilegais.
Ou seja, o filme nos faz refletir sobre os limites da argumentação. O entendimento é que, independentemente da questão posta no filme, sendo o consumo do cigarro, ser do livre arbítrio do consumidor, os fins não justificam os meios e, no momento em que eu não questiono sobre os limites morais de minha atuação, eu já ultrapassei os limites da ética.
Quando estamos diante de uma decisão importante, pensamos e analisamos qual é a melhor alternativa, mas, às vezes, ao tomarmos algumas decisões elas podem parecer questionáveis diante dos olhos da sociedade. E é isso, justamente, que o significado de moral busca compreender. Moral é o conjunto de costumes e comportamentos que são aceitos pela sociedade, definindo o que é certo e errado no convívio social. É importante mencionar que a moral engloba a ética que, por sua vez, é quando refletimos e estudamos sobre as ações morais.
A ética busca mostrar quais são os comportamentos considerados corretos diante da sociedade. Refletir sobre esses assuntos é importante e o filme Obrigado por Fumar, lançado em 2002, dialoga sobre essas questões. O filme, dirigido por Jason Reitman, apresenta a história do porta-voz de uma das grandes empresas de tabaco (Nick Naylor) que presta serviços para a Academia de Estudos do Tabaco. O trabalho dele é defender o direito dos fumantes e ele faz isso diante de uma sociedade que não vê com bons olhos quem tem o hábito de fumar cigarros, fazendo com que ele seja desprezado e questionado em diversos momentos do filme. Durante o desenrolar da história observamos a forma como ele fala sobre o produto utilizando muitas das vezes de técnicas de persuasão e argumentação, favoráveis para o consumo de cigarros. Em vários momentos, é possível o público questionar se o personagem principal está ou não sendo ético por causa das suas ações e falas.
É importante mencionar que no seu discurso ele não afirma que há benefício para a saúde consumindo o produto. Apenas tenta minimizar os efeitos que o cigarro causa para convencer as pessoas a consumirem. E é através da boa argumentação que ele busca encontrar uma forma de estar certo, pois segundo o personagem, se você consegue argumentar bem, você nunca estará errado. Essa fala pode ser evidenciada em uma cena do filme onde Nick está em seu apartamento na companhia do seu filho, Joey, e ensina para ele a importância de argumentar e a diferenciar argumentação de negociação.
O filme também mostra as diversas formas que a indústria do tabaco tenta convencer as pessoas ou os consumidores a utilizarem o produto, sempre lembrando que isso parte do pressuposto de que cada um é livre para fazer a sua escolha. Uma das formas que o personagem principal utiliza para promover o uso dos cigarros é encontrar um produtor de Hollywood para criar um filme em que mostrasse, em uma das cenas, os personagens fumando cigarro e indicando relações sexuais, o que induziria a percepção do cigarro como um produto que permite o prazer durante o uso, com isso faria aumentar o número de fumantes e consumidores do produto.
A sociedade poderia ver essa cena e através dela perceber o que ela gostaria de dizer ou o que está mostrando, possibilitando assim intepretações diferentes para cada indivíduo, já que cada um de nós temos os nossos próprios filtros para avaliar se gostamos ou não da mensagem que estamos recebendo. Ou seja, a mesma mensagem que uma pessoa recebe será interpretada de acordo com os valores morais e juízo de valor, considerando que cada um de nós temos uma maneira de pensar; E é isso que a teoria dos efeitos limitados mostra.
Seguindo essa teoria, a mensagem passa por diversos filtros individuais. Some-se a essa, outra teoria que ocorreu em paralelo e tem bastante relação com o filme, que é a teoria da persuasão, que afirma que o indivíduo tende a se interessar pela mensagem, a partir das informações que são apresentadas para ele e que ele esteja em acordo.
Também é importante ressaltar a cena em que ele conhece a repórter do jornal de Washington, Heather. Durante a conversa deles no restaurante ela comenta que as pessoas acham que ele é um tipo de Mefistófeles acomodado, que no grego significa aquele que odeia a luz e na literatura é referido como um personagem das entidades demoníacas, sendo considerado aliado de Lúcifer; este personagem está presente nas várias interpretações do mito de Fausto de Goethe. A personagem deixa claro nesta declaração para o personagem, um juízo de valor em que já o condena.
Nessa mesma cena Nick fala com ela a seguinte frase: “todos tem uma hipoteca para pagar”. Com isso podemos inferir que ele não se importa se as ações dele estão certas ou erradas, ele apenas quer fazer com que as pessoas consumam o produto, no caso cigarros e se seu objetivo for alcançado, não importa a forma que ele conseguiu o resultado. Neste ponto fica claro que as ações e atitudes do personagem nem sempre são éticas.
Com isso podemos entender que os valores morais variam de pessoa para pessoa. O filme mostra bem isso a partir do personagem principal, pois segundo ele, se a pessoa conseguir argumentar bem nunca estará errada, mesmo que defendendo ações ou produtos considerados imorais ou, mesmo ilegais.
Ou seja, o filme nos faz refletir sobre os limites da argumentação. O entendimento é que, independentemente da questão posta no filme, que é o consumo do cigarro, ser do livre arbítrio do consumidor, os fins não justificam os meios e, no momento em que eu não questiono sobre os limites morais de minha atuação, eu já ultrapassei os limites da ética.
Quando estamos diante de uma decisão importante, pensamos e analisamos qual é a melhor alternativa, mas, às vezes, ao tomarmos algumas decisões elas podem parecer questionáveis diante dos olhos da sociedade. E é isso, justamente, que o significado de moral busca compreender. Moral é o conjunto de costumes e comportamentos que são aceitos pela sociedade, definindo o que é certo e errado no convívio social. É importante mencionar que a moral engloba a ética que, por sua vez, é quando refletimos e estudamos sobre as ações morais.
A ética busca mostrar quais são os comportamentos considerados corretos diante da sociedade. Refletir sobre esses assuntos é importante e o filme Obrigado por Fumar, lançado em 2002, dialoga sobre essas questões. O filme, dirigido por Jason Reitman, apresenta a história do porta-voz de uma das grandes empresas de tabaco (Nick Naylor) que presta serviços para a Academia de Estudos do Tabaco. O trabalho dele é defender o direito dos fumantes e ele faz isso diante de uma sociedade que não vê com bons olhos quem tem o hábito de fumar cigarros, fazendo com que ele seja desprezado e questionado em diversos momentos do filme. Durante o desenrolar da história observamos a forma como ele fala sobre o produto utilizando muitas das vezes de técnicas de persuasão e argumentação, favoráveis para o consumo de cigarros. Em vários momentos, é possível o público questionar se o personagem principal está ou não sendo ético por causa das suas ações e falas.
É importante mencionar que no seu discurso ele não afirma que há benefício para a saúde consumindo o produto. Apenas tenta minimizar os efeitos que o cigarro causa para convencer as pessoas a consumirem. E é através da boa argumentação que ele busca encontrar uma forma de estar certo, pois segundo o personagem, se você consegue argumentar bem, você nunca estará errado. Essa fala pode ser evidenciada em uma cena do filme onde Nick está em seu apartamento na companhia do seu filho, Joey, e ensina para ele a importância de argumentar e a diferenciar argumentação de negociação.
O filme também mostra as diversas formas que a indústria do tabaco tenta convencer as pessoas ou os consumidores a utilizarem o produto, sempre lembrando que isso parte do pressuposto de que cada um é livre para fazer a sua escolha. Uma das formas que o personagem principal utiliza para promover o uso dos cigarros é encontrar um produtor de Hollywood para criar um filme em que mostrasse, em uma das cenas, os personagens fumando cigarro e indicando relações sexuais, o que induziria a percepção do cigarro como um produto que permite o prazer durante o uso, com isso faria aumentar o número de fumantes e consumidores do produto.
A sociedade poderia ver essa cena e através dela perceber o que ela gostaria de dizer ou o que está mostrando, possibilitando assim intepretações diferentes para cada indivíduo, já que cada um de nós temos os nossos próprios filtros para avaliar se gostamos ou não da mensagem que estamos recebendo. Ou seja, a mesma mensagem que uma pessoa recebe será interpretada de acordo com os valores morais e juízo de valor, considerando que cada um de nós temos uma maneira de pensar; E é isso que a teoria dos efeitos limitados mostra.
Seguindo essa teoria, a mensagem passa por diversos filtros individuais. Some-se a essa, outra teoria que ocorreu em paralelo e tem bastante relação com o filme, que é a teoria da persuasão, que afirma que o indivíduo tende a se interessar pela mensagem, a partir das informações que são apresentadas para ele e que ele esteja em acordo.
Também é importante ressaltar a cena em que ele conhece a repórter do jornal de Washington, Heather. Durante a conversa deles no restaurante ela comenta que as pessoas acham que ele é um tipo de Mefistófeles acomodado, que no grego significa aquele que odeia a luz e na literatura é referido como um personagem das entidades demoníacas, sendo considerado aliado de Lúcifer; este personagem está presente nas várias interpretações do mito de Fausto de Goethe. A personagem deixa claro nesta declaração para o personagem, um juízo de valor em que já o condena.
Nessa mesma cena Nick fala com ela a seguinte frase: “todos tem uma hipoteca para pagar”. Com isso podemos inferir que ele não se importa se as ações dele estão certas ou erradas, ele apenas quer fazer com que as pessoas consumam o produto, no caso cigarros e se seu objetivo for alcançado, não importa a forma que ele conseguiu o resultado. Neste ponto fica claro que as ações e atitudes do personagem nem sempre são éticas.
Com isso podemos entender que os valores morais variam de pessoa para pessoa. O filme mostra bem isso a partir do personagem principal, pois segundo ele, se a pessoa conseguir argumentar bem nunca estará errada, mesmo que defendendo ações ou produtos considerados imorais ou, mesmo ilegais.
Ou seja, o filme nos faz refletir sobre os limites da argumentação. O entendimento é que, independentemente da questão posta no filme, que é o consumo do cigarro, ser do livre arbítrio do consumidor, os fins não justificam os meios e, no momento em que eu não questiono sobre os limites morais de minha atuação, eu já ultrapassei os limites da ética.
Artigo de opinião feito por Ana Martins referente ao curso de Comunicação Social habilitado em Publicidade e Propaganda para a matéria de ética em comunicação.
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